VERDADES SOBRE A GORDURA ALIMENTAR

Existem 3 tipos de gorduras nos alimentos:
a saturada, a monoinsatura e a poliinsaturada.

O nosso colesterol aumenta com alimentos que contém colesterol e com alimentos que contém gordura saturada, que são de origem animal, e que podem ser até mais prejudiciais do que o próprio colesterol.
É bom deixar claro que o colesterol não é ruim; pelo contrário, é essencial para o funcionamento do nosso organismo. Não sendo bom somente o seu excesso.
Uma pessoa pode ter colesterol alto no sangue porque come muitos alimentos que contenham colesterol (as maiores fontes estão concentradas nas vísceras e na gema do ovo), ou porque ingere gordura saturada, ou ainda porque o seu fígado produz mais desta gordura do que é necessária para o bom funcionamento do organismo. Neste caso, a pessoa pode adotar uma dieta 100% vegetariana e ainda assim terá níveis altos de colesterol no sangue.
Quando ingerida, a gordura saturada pode elevar os níveis sanguíneos de colesterol em quase três vezes mais do que um alimento que contenha próprio colesterol. Mas existe algo mais problemático para o coração, que é um outro tipo de gordura, chamada TRANS, presente em alimentos industrializados como algumas margarinas, sorvetes e biscoitos, além de comidas prontas e rápidas. Produzidas a partir da hidrogenação de gorduras vegetais, deve ser evitada, pois entre outros efeitos pode, além de aumentar o colesterol, também diminui sua fração protetora (DHL), fato que não acontece com as outras gorduras. Ou seja, é duplamente maléfica.
A ingestão de 5 gramas deste tipo de gordura está associada a 25% de aumento de risco cardiovascular e 47% de aumento de risco de morte súbita. Este é o mais perigoso macronutriente e não deveria ser consumido mais de um grama dele por dia.
A gordura TRANS é atraente porque melhora o sabor, dando o crocante de batata frita, por exemplo. Além disso, ela permite o armazenamento do alimento por mais tempo.
Atenção: sopas e molhos prontos podem ter até 9 gramas de gordura TRANS para cada 100 gramas.
Mais uma prova de caráter nocivo dessa gordura: em pesquisa feita no Rio de Janeiro, mostrou-se que em batatas fritas dos fast-food, pode haver até 4,74 gramas de gordura TRANS. Já os sorvetes têm até 1,41 grama para 100 gramas. Nos biscoitos, a proporção para 100 gramas (inclusive o cream craker) varia de 2,81 gramas a 5,6 gramas. Fuja desse risco!
Mas as gorduras não são sempre ruins. As insaturadas, como o mono, presentes no azeite de oliva e no óleo de canola, pode ajudar na diminuição do LDL(ruim) colesterol, dos triglicerídeos e na promoção de uma ligeira elevação de HDL(bom).
As poliinsaturadas, tipo ômega 6, presentes nos óleos de soja, algodão e girassol, podem ter efeitos antiinflamatórios e teriam o poder de diminuir o colesterol total do organismo. Já as ômegas 3, também do mesmo tipo , encontradas principalmente em peixes de água fria, como cavala, arenque, salmão e atum, mas também no óleo de canola, são capazes de diminuir o colesterol total, a fração LDL e os triglicerídeos, e têm ainda um efeito vasodilatador e de inibição de agregação plaquetária( efeito semelhante ao da aspirina)

Baseado no texto do livro “Estilo Ipanema” Dr. Carlos Cherr. Cardiologista.

ABDOMEN ESTUFADO ?

É uma constante no consultório a queixa de prisão de ventre, flatulência, distensão abdominal. Este sintoma além de ser desconfortável, abala a auto-estima. As pessoas se habituam ao problema como se fosse normal e aprendem a conviver com essa situação, muitas vezes abusando dos laxantes. Se há um tempo atrás era necessário um comprimido laxante, agora são precisos 3, 4, ou mais. Muda-se marca do medicamento até que o intestino não responda mais.
A que se deve essa freqüente queixa?
Todo mundo tem gases e uma pessoa normal expele em média 14 vezes ao dia. O problema é o excesso de gases, que estufa o abdômen e pode causar cólicas, desconforto, indisposição e mau-humor. O excesso de gases pode ser por vários motivos que vão desde: alimentação, ansiedade, cândida intestinal, má digestão, desequilíbrio da flora intestinal, vermes, etc.
Sobre a alimentação é importante estar atento aos alimentos que produzem mais gases, entre eles estão o feijão e o leite.
Outros alimentos geradores de gases são pães e massas, pois uma parte do carboidrato não é totalmente absorvida ou digerida no estômago ou no intestino delgado, chegando resíduos no intestino grosso sendo fermentado pelas colônias famintas de bactérias. O excesso das carnes também contribui a este processo, pois ao permanecerem no intestino grosso entram em putrefação.
Outros alimentos que devemos prestar atenção são: brócolis, couve-flor, couve-de-bruxelas, repolho, cebola, couve-nabo, soja, ervilha seca, nabo, farinha de mandioca, etc.
A ansiedade é um fator que contribui para o aparecimento de gases, pois ao ingerir os alimentos rapidamente e não mastigá-los adequadamente, podemos estar ingerindo ar e dificultando a digestão normal.
Agora o fator mais freqüente é o desequilíbrio da flora intestinal (Disbiose).Sempre que acontece este desequilíbrio, a Candida albicans é o primeiro dos microorganismos perigosos cuja presença se faz notar. Ela está envolvida no tipo de disbiose chamada fermentativa e uma das principais conseqüências é a produção excessiva de gases. Nos casos de prisão de ventre, quando mais tempo as fezes ficarem no cólon, maior será a putrefação intestinal, e assim a distensão abdominal.
Para combater estas causas de gases é importante fazer anualmente uma desintoxicação com limpeza intestinal, reeducação alimentar e reposição da flora intestinal.

"FOMOS PROJETADOS PARA GANHAR PESO"

(Entretanto sempre podemos controlar isto)
“Geneticamente fomos projetados para ganhar peso e mantê-lo". Porém, se não fizermos nada e nos entregarmos as comidas, engordaremos cada vez mais. Se não encararmos esse fato que é teimosamente científico, nunca conseguiremos alcançar e conservar o peso saudável.
Todos pensam que os exagêros alimentares e a gula são as causas do aumento generalizado dos casos de obesidade. A ciência conta uma história diferente:
A culpa é parcialmente nossa, mas temos as ferramentas para retornarmos ao peso mais adequado.
Poderosas forças genéticas tentam controlar o nosso comportamento de sobrevivência e, hoje em dia, o nosso cotidiano. Durante milhares de gerações, nossa espécie enfrentou a escassez de comida. O DNA humano foi se desenvolvendo para acumular gordura na época que precisávamos sair para caçar ou coletar alimentos.
Nossos sistemas de controle do peso foram projetados para nos fazer engordar, e não o contrário. O homem evoluiu num ambiente de escassez de comida. Ignorar isso é perigoso para a saúde e para a circunferência da cintura.
O motivo pelo qual as pessoas continuam lutando para emagrecer é que as recomendações e dietas que seguem não são personalizadas. E não existe uma dieta ideal, um suplemento, uma pílula nem um programa de exercícios que funcione para todos. Essa é a animadora constatação da mais recente pesquisa científica sobre os genes, a NUTRIGENÔMICA (trata-se do estudo da relação entre FISIOLOGIA NUTRICIONAL e CONSTITUIÇÃO GENÉTICA). Essa ciência tem nos ajudado a desvendar a maneira como os alimentos e nutrientes interagem com os genes, ativando mensagens da saúde ou doença, de ganho ou perda de peso.
Não existe dieta perfeita, uma solução única que dê certo para todas as pessoas. É uma questão de encontrar a dieta certa para determinado indivíduo, com base na compreensão da interação entre seus genes com o seu metabolismo.
METABOLISMO: As pessoas de modo geral, pensam no metabolismo como a parte da biologia que controla a velocidade da queima calórica. Porém na verdade, o metabolismo é o total das reações químicas do seu organismo. Isto é, uma dança cuidadosamente coreografada das moléculas, hormônios e neurotransmissores que determinam a sua saúde ou a doença.
O comportamento alimentar, a quantidade dos alimentos, as mudanças no ambiente; os níveis de estresse e a atividade física influenciam o modo como o metabolismo processa os alimentos, queima calorias e regula o peso.

Amigos, baseada nesse texto do livro ULTRAMETABOLISMO, de Mark Hyman, vi bastante confirmada a tese que sempre tenho trazido aos meus pacientes que não existe uma dieta para emagrecer que se deva abandonar depois de alcançado o peso IDEAL, mas existe sim o movimento de procurar o bem estar, a felicidade e o bom humor.
A conseqüência é uma cintura mais fina, o seu peso mais baixo, aquele sorriso nos lábios e muita energia para curtir a vida amorosamente.

Feliz Natal e um Ano de 2009 EXCELENTE.
Sua Nutri Ilma.
Tel (21) 30214107
(21) 81194100
(21) 97480848

TENHA SUCESSO PESSOAL, REINVENTE SUA ALIMENTAÇÃO

Vivemos num mundo de aparências onde as pessoas são praticamente obrigadas a terem um corpo perfeito, deixando cada vez mais essas pessoas ansiosas e amarguradas se estiverem fora do padrão de beleza exigido nos seus próprios espelhos. Porém a preocupação deveria ser: "COMO ESTOU DE SAÚDE?" pois o ditado"VOCÊ É O QUE VOCÊ COME!" diz bastante claro o princípio da medicina preventiva.
Uma boa alimentação previne a maioria das doenças ou prenúncio delas como:
-Uma glicose alta pode ser ou não uma diabete?
-O que pode acontecer com as minhas artérias se o colesterol estiver alto? e o triglicerídio? Esse vilão que precisamos conhecer de perto....
O grande caminho é a Reeducação Alimentar, atividade física e força de vontade.

Felicidade não é um Estado de Espírito...é um estado de SAÚDE

O bom estado nutricional é fundamental para a boa saúde do ser humano. Os diferentes órgãos do corpo não podem desempenhar adequadamente suas funções se lhes faltam substratos nutricionais essenciais ou se, pelo contrário, são sobrecarregados de toxinas por não serem estas convenientemente eliminadas. O equilíbrio do metabolismo é consequencia direta de um sangue limpo e bem nutrido. Com uma boa saúde sustentada mediante este equilíbrio metabólico, se alcança a longevidade, preservando-se a vitalidade e a qualidade de vida,


" Escrito pela minha grande amiga e parceira Dra. Giane Galvão"

Gordura Abdominal

No Brasil cerca de 38.6 milhões de pessoas estão acima do peso recomendado, o equivalente a 40,6% da população adulta. Desse total 10,5 milhões são OBESOS.
A obesidade é reconhecida como fator de risco para doenças como DIABETES, ATAQUES CARDÍACOS, como enfartos e derrames, ARTRITE, ARTROSE, HIPERTENSÃO, CÂNCER e MAL DE ALHZEIMER. Contrariando a crença popular, a gordura abdominal não é apenas um depósito passivo do excesso de peso, ele está relacionado a hormônios que comprometem a saúde. Uma cintura com circunferência superior a 90cm é associada a um perfil de alto risco para a doença da artéria coronariana.
Por que engordamos tanto?

Texto do Livro “Inflamação Silenciosa”
Dr. Barry Sears

Nutrição e Atividade Física, parceria ideal para o combate à obesidade e ao envelhecimento

O músculo é o tecido do nosso organismo que mais gasta calorias. Mesmo em repouso, ele está gastando energia.
Por isso minha maior preocupação no tratamento de perda de peso é indicar uma atividade física agradável e introduzir na reeducação alimentar, alimentos que ajudem na hipertrofia muscular.